quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

EQUIPE


Nara e Tonha.


Marinete, Tonha e Vanusa.


Leci, Marinete, Lindalva, eu, Tonha, Teresa e Ester.

Outro dia estava refletindo sobre o que é uma equipe. São pessoas que trabalham juntas em prol de um objetivo comum? É uma definição assim como tantas outras, mas nenhuma delas capta o verdadeiro sentido da palavra. O sentimento que une as pessoas vai além de apenas um objetivo comum. A equipe da qual faço parte, por exemplo, é interessante. Composta só por mulheres, de todos os tipos, crenças e religiões. Algumas acordam de mau-humor, outras têm TPM. Algumas são desbocadas, outras conservadoras. Tem gente negra, tem gente branca. Umas evangélicas, umas católicas, umas sem religião... Algumas querem emagrecer, outras, engordar. Algumas são bem grandes, enquanto outras esqueceram de crescer. Umas gostam de mandar, outras não querem obedecer. Umas estão casando, outras se separando, outras ainda esperam marido. Algumas são mais reservadas, outras, mais debochadas. Tem gente na menopausa, tem gente esperando o primeiro filho. Tem gente na equipe há dez anos, tem gente na equipe há um mês. Algumas falam o que pensam, algumas ficam caladas. Existem conflitos, momentos difíceis, mas existe união. Lava-se a roupa suja, quebra-se o pau, mas existe respeito, solidariedade. Somos diferentes. De origens e culturas diferentes. Mas nos aceitamos e somos cúmplices em nossas divergências. Estamos juntas nas festas e casamentos, mas também nas tristezas e decepções. Acredito que exatamente por sermos tão opostas é que nos completamos, é que conseguimos analisar um fato no exercício da construção coletiva. Com perspectivas diversas, através de olhares diferenciados. Assim, podemos construir uma imagem mais próxima da realidade. Podemos exercitar nossa tolerância e reinventar nossos limites. É por isso que formamos uma grande equipe.

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